terça-feira, 24 de setembro de 2013

Pérolas em sussurros

            
    O segredo do bolo da sua vó. O segredo para ficar rico. O segredo para ser magra para sempre. O segredo da personagem da novela. O segredo do vizinho. O segredo da senha do celular e do banco!!! O segredo do coração. Muitos, muitos, muuuiiittoooosss segredos. Vendemos, compramos, ouvimos e contamos segredos.
    Os que são secretíssimos não contamos para ninguém. Alguns dos que são um pouco menos secretos contamos para os mais íntimos. E para os “conhecidos”, somos capazes de contar somente os segredos DOS OUTROS.
    Desde criança, supervalorizamos os segredos. Eles estabelecem quem serve ou não para ser nosso amiguinho na pré-escola, porque contar uma confidência da mais secreta significa que a pessoa que contou confia em você. Se ela contou que ainda faz xixi na cama, é porque é sua amiguinha e você deve convidá-la para sua festinha de aniversário
    Assim, ao longo das nossas vidas, os segredos parecem exercer níveis de poder: eu sei, você não; eu guardo um segredo de você; eu guardo o SEU segredo dos outros. E mesmo crescendo em outras questões, ainda lidamos mal com isso. Parece que seguimos a antiga premissa de que amigos contam tudo um para o outro, como na pré-escola.
    Confiança é algo que se conquista. O que não adaptamos ao longo do nosso desenvolvimento psicológico é o fato de que nem tudo o que acontece nas nossas vidas precisa ou deve ser compartilhado. Há quem diga que, depois de ser contado para alguém, o que era segredo já o deixa de ser.
    O amor romântico e sua aura sentimental relacionam-se aos carinhos, mas também às confidências trocadas pelo casal em momento de grande cumplicidade. Sussurramos frases que escondem em si nossa essência e necessidade de confiança no outro. E desrespeito de verdade é contar os segredos daquele a quem você já teve capacidade de, pelo menos, dizer amar. Sem nem pensar, metralhamos as privacidades alheias sem maiores preocupações no momento em que são rasgadas as fotos, em que ouvimos as músicas de fossa, depois de terem sido devolvidos os pertences e sentimentos. Só sobra o rancor.  Este já dispõe de armas próprias de destruição em massa.


    Dois grandes ícones da (BOA) música brasileira cantaram o amor romântico e lidaram com um mesmo segredo de maneiras distintas. Cazuza e Renato Russo morreram em decorrência de complicações causadas pela AIDS. Cazuza enfrentou a doença em rede nacional; Renato Russo preferiu guardar a síndrome como um segredo. Apesar de ter assumido ser HIV positivo e também homossexual, Cazuza tinha um “beija-flor”, para quem ele contava seus “segredos de liquidificador”. Sobre sua verdadeira identidade e esses segredos, apenas podemos fazer suposições. Cazuza contou um segredo e escondeu outro: “eu protegi teu nome por amor em um codinome, beija-flor”.
    Essa música é tão bonita e ao mesmo tempo tão triste! Como é difícil esconder um amor! Você explode de alegria, de felicidade e só lhe é permitido esboçar um sorriso de canto de boca. O amor platônico tem muito de segredo e mistério, mas também é sofrível. E como é difícil esconder uma tristeza! Como é difícil guardar uma lágrima, não poder esclarecer, se abrir e resolver a situação! Como é complicado guardar um segredo que alguém te contou e que é de proporções gigantes! Imagino as dificuldades ser padre e ter que preservar as confissões dos fiéis, ou ser pastor e ter que calar revelações que foram confiadas numa conversa de atendimento. E trabalhar na CIA?
    Levando em conta toda a cultura do “se contou, é amigo”, pode ocorrer de um amigo te apontar o dedo numa acusação, sem nenhuma consideração por todo o sentimento acumulado que quer se espalhar do peito por causa de um segredo importante e te dizer: “Como você teve a coragem de esconder isso de mim?”. É cruel.
   Não estou falando de traição, porque um segredo como esses desmorona a confiança e é sacanagem, mas TODOS guardamos segredos. Alguns são grandes, outros insignificantes, mas a diferenciação entre eles e a conveniência de compartilhá-los vai do coração de cada um, é responsabilidade intransferível. E isso não significa, obrigatoriamente, falta de lealdade ou sinceridade. Não existe regra, só bom senso. Um julgamento num caso desses pode ser o cuspe atirado para cima que cai na testa, momentos depois. Ninguém é isento de segredos.
    Os ouvidos são esconderijos em forma de concha... Segredos são pérolas a serem preservadas. O que entra e fica lacrado na concha não deve sair sem a permissão devida da boca de quem guardou o segredo e do coração de quem o contou. Amizade, confiança, amor, lealdade e respeito são atitudes e sentimentos que incluem o cuidado com as pérolas e conchas próprias e dos outros. Cuidado...

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Dança interna



Podem ser vôos acima da cidade.

Podem ser animalescos, perversos, óbvios, pesadelos.

Podem ser lindos, românticos, inesperados

São sonhos, vivências, experiências num local exclusivo, isento de promessas.

    Ao dormir, somos tomados por uma inércia louca, por um estado de estagnação física, enquanto nossa mente vai pro playground, brincando em lugares inexistentes, com pessoas desconhecidas, em músicas e composições jamais ouvidas. A imaginação, essa jovem doida de cabelos ao vento, inventa, discute, contraria, agita e supera nossas convicções conscientes e sólidas. Podemos tudo! Somos de tudo! Estamos em tudo!

    Eu, particularmente, adoro sonhar. Quando se trata de sonho com um loiro lindo, prefiro não acordar. Quando se trata de sonho ruim, daqueles em que estão me roubando ou assassinando e eu não consigo gritar, prefiro acordar rápido e logo agradecer a Deus por ter sobrevivido a um ataque tão real, apesar de imaginário!

    Há quem interprete os sonhos. Segundo Freud, os sonhos são “a estrada real que conduz ao inconsciente”. Há quem os ignore. Há quem acredite que são uma das formas de comunicação com Deus (e a Bíblia cita diversos exemplos disso). Quando José soube que Maria estava grávida e que não existia a possibilidade de o filho ser dele (uma vez que não tinha tido relações sexuais com ela), ele pensou em deixá-la. Então, em sonho, um anjo de Deus veio a ele e lhe disse que a criança havia sido gerada por meio do Espírito Santo e que esta viria a ser o Salvador, redentor dos nossos pecados. Por meio desse sonho, José soube o que deveria fazer. Graças a Deus!

    Às vezes, os sonhos são só confirmações e listas do que já vivenciamos cotidianamente. Às vezes, são gritos de liberdade secretos. Às vezes, são parte da consciência dizendo: “vai com calma, presta atenção”.

    Não sou especialista em sonhos e nem me meto a interpretá-los, a não ser os que eu sonho acordada (aqueles que podem ser planos, metas). E aí é que está a magia! Eles podem ser compartilhados, vividos no companheirismo, não sendo restritos a uma pessoa. Sonhos que se sonham junto com alguém que se ama são ainda melhores que os que são sonhados enquanto se dorme.

    Sonhar acordado pode revelar incentivos à sobrevivência. Devo ficar vivo, pois sonho em ver novamente o sorriso lindo daquela pessoa. Devo segurar firme a barra, pois estou sonhando em chegar em casa e encontrar meus pais. Devo aguentar a pressão, para que eu possa viajar pra praia e mergulhar no mar, finalmente, como sonho tanto! Devo seguir em frente, para encontrar o meu próprio eu. Devo me dedicar, para conseguir me formar e ser o que eu sempre sonhei!

    Certas pessoas céticas demais acham que os sonhos inibem a presença do senso de realidade, da razão. Moço... Sonhe. Uma realidade fria pode se aquecer de encanto e deleite num sonho. Sonhe acordado, sonhe dormindo. A verdade não é produto à venda. A razão não é imóvel com escritura. Aprecie os sonhos. Acorde em algum momento, mas sonhe também. Sonhos são planos, tentativas, fantasias, imaginações, ambições, e não tolices de pessoas desocupadas ou emotivas demais.

    Sonhar é libertar-se, é pensar num futuro de acordo com suas próprias alegrias, é permitir-se viajar no tempo, ainda que este nos limite a uma existência no agora. Sonhar é viver uma etapa à frente, que não será, necessariamente, tornada real. Sonhar é dançar na chuva de verão dos pensamentos, é voltar a ser criança e envelhecer com ânimo. Sonhar traz vivacidade!


    Não importa o momento: sempre haverá uma história pra sonhar... Sozinho ou acompanhado.



terça-feira, 10 de setembro de 2013

Sobre a pança e a balança!!!!


Objetivo de ouro de toda mulher: emagrecer pelo menos 3 quilos. Os desejados 3 kg a serem perdidos vão ajudar a caber melhor no biquíni do verão, na calça do inverno, nos vestidinhos da primavera e nas meias mangas do outono. No meu caso, os 7 kg que eu engordei no mestrado é que vão ajudar nisso tudo, mais uns 3 que já estavam sobrando quando comecei o curso (os da regra já mencionada).
         Nos últimos dois anos, eu aprendi muitas coisas, camelei demais, sofri, chorei, gritei sozinha em casa, quase tive um filho nas reuniões de orientação, quase dei um pé na bunda da dissertação... e engordei 7 kg. SETE QUILOS. Todos eles foram para os braços, para as ancas, as caras, as pernas e para todo o resto. Minha sorte é que tenho um formato de corpo que dá pra disfarçar de leve a gordurinha sobressalente, mas só até certo ponto. E este ponto chegou.
         O mais triste disso é que, mesmo tendo conseguido terminar o bendito mestrado, não interessa... O objetivo de ouro permanece: e-ma-gre-cer. A comida, para mim, corresponde a um prazer sem igual!! Em volta de uma mesa são comemoradas datas importantes, passam-se os fins de semana com os amigos, os almoços familiares. Eu não teria, portanto, por quê ter aversão à comida, EU GOSTO DE COMEEERRRR!!!  E o problema nem sempre é a qualidade da comida (não como taaanta porcaria assim), mas a quantidade. Já me diagnostico com um certo nível de compulsão alimentar (to sempre exagerando PRA MAIS). No momento, depois de ir a um nutricionista esportivo, estou seguindo uma dieta mais rigorosa do que as que nutricionistas comuns prescrevem. Já perdi um pouco do que pretendo, mas ta sendo complicado, não pela fome, mas pela compulsão.
         Nem todo mundo sente prazer em se alimentar. Alguns são chatos pra comer, cheios de frescuras, manias com marca (sobre isso, recomendo o texto “Chata pra comer”, da Martha Medeiros). Eu não tenho nada disso. Minhas frescuras não são mais frescuras, e sim necessidades, uma vez que há menos de um ano eu fui diagnosticada com intolerância à lactose e à glúten (esta última chamada de “doença celíaca”). Depois disso, qualquer porcaria com farinha de trigo ou leite, qualquer salgado frito ou sorvete tornou-se um pouco do sabor do paraíso para mim. E aí, se minhas necessidades de não comer nada com glúten e lactose não forem respeitadas ou se passarem despercebidas numa comida diferente da de casa, é um “comer agora, cagar daqui a pouco” (desculpem-me pela falta de modos). Não posso mesmo!
         PIOR: algumas mulheres para as quais eu conto sobre as minhas intolerâncias, acham que eu estou em vantagem nisso tudo, porque ter diarréia emagrece!! FILHAAAAASSSS!!! NÃÃOOOO!!!
         Nesse mundo doido, parece que estar acima do peso é ofensivo!!! As pessoas se incomodam! Desculpa aí, fiquei envolvida no processo de escrita da dissertação e engordei por ansiedade e gula! Foi mal, viu?! NÃO!! Eu estou emagrecendo, porque eu quero, porque já não me sinto tão bem comigo mesma, habitando por aqui por dentro e não cabendo nas roupas. Já fui a outros nutricionistas, já tentei reeducação alimentar, mas por um motivo ou outro, não deu certo por muito tempo e eu não fiquei comprometida com o processo o suficiente, tive outras prioridades. Dessa vez, eu vou conseguir. Eu quero e to sendo guiada para isso.
         O que me choca são as pessoas, como sempre. Já recebi mil receitas loucas nesse tempinho que fui à consulta com o nutricionista e voltei a malhar: elas vão desde tomar remédios proibidos a fazer exercícios em total jejum. AS MULHERES SÃO LOUCAS. Se eu acreditasse em reencarnação, voltaria como homem. Seria tão mais simples! Bom, como sou protestante, acho melhor cuidar bem desse corpinho a esperar pela próxima rodada do Brasileirão.
         No quesito “receitas extraordinárias”, os homens não ficam muito atrás. Não são todos “fora da caixinha”, mas também não têm noção das dificuldades femininas em emagrecer. HOMENS, seus lindos, vocês possuem muito mais massa muscular e muito menos gordura corporal. OBVIAMENTE, vocês ficam mais fortes em um menor tempo e conseguem emagrecer com muito mais facilidade que nós, moçoilas. Portanto, NÃO ENCHAM O SACO!!! Cada um no seu quadrado! Não me peçam para não jantar e comer só um sanduíche, ou não tomar café da manhã! TA TUDO ERRADO! E não me olhem torto quando eu tiver um dia de folga da dieta.
         Em tempos em que rótulos são mais importantes que conteúdos, em que etiquetas são mais importantes que tecidos e que fotos são mais desejadas do que a presença física, estou só tentando me equilibrar. A balança é uma bruxa má com uma maçã envenenada na mão, mas não tem outro jeito... Ela implora para que eu suba nela e veja a verdade com os meus próprios olhos: sou muito interessante, sou bonita, cheia de saúde e sorrisos, mas estou acima do peso. O que estou fazendo com isso já é uma resposta razoável às minhas inseguranças: só estou reformando a fachada de uma casa bem construída. Entretanto, maior do que o alívio de conseguir uma lataria perfeita é a felicidade de saber que sou verdadeiramente linda aos olhos de quem me ama mesmo mesmo mesmo! E vou parar por aqui, porque só de lembrar disso, já marejei os olhos.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Flerte fatal

         


“Gata, meu nome é alface, mas pode me chamar de facinho.”

“Hoje é seu aniversário? Não? Mas você está de parabéns!!”

“Não sou miojo, mas perto de você fervo em 3 minutos!”
        

Não sei pra você, querido leitor, mas bom humor é essencial pra mim. O meu interesse por alguém já começa a partir da constatação de que a devida pessoa sabe rir e fazer rir. Outras coisas são igualmente ou mais importantes, mas sempre sou fisgada pela risada. Não tenho vocação para a birra, para a braveza despropositada. A paquera, o flerte, permitem conhecer essa faceta das pessoas e, assim, saber até qual nível de humor conseguem chegar: se elas perpassam só o normal ou rumam ao fatal.
Muitas mulheres se agradam de uma paquera, mas não gostam de cantadas, xaveco, conversinha mole. Aquele “oi, tudo bem, não nos conhecemos de algum lugar?” já é motivo para revirar os olhos de desgosto e mandar o cara pastar. Calma, varoa! O flerte é uma especulação sem compromisso! Você queria o quê? Que o cara chegasse nos 10 minutos do primeiro tempo propondo casamento, casa, roupa lavada e conta bancária à total disposição para compras de sapatos? E vocês, colegas machos? Desde quando ficar só no migué é suficiente para conquistar fêmeas de tanto valor? Ultrapassem a linha dos 5 xavecos livres!!!
O que vejo são mulheres muito exigentes e homens muito bundões. Não vai, não volta, não caga, não sai da moita, não chove e  muito menos molha. Pisou errado, vazou. Respirou muito, perdeu! É muita pressa pra pouca pressão. É muita ansiedade pra pouca qualidade. E, da parte dos meus amigos do gênero masculino, é muito “será?” pra pouco “já fui”. Filho, agarre as rédeas. Elas ficam esperando!! Não querem pau mandado. Querem homens com H gigante. Ok, elas tentam controlar, mas no fundo, na hora do “vamo vê”, querem que você lhes proteja e tome a frente. Tenha coragem! Tenha colhões!
Ultimamente, os relacionamentos me parecem extremamente sem graça!!! Não se ri, não se conversa, não se fica mais até tarde no telefone! Não se sofre, mas também não se ama! Onde estão as curvas sinuosas? Parecem já ter sido descartadas 3 namoros atrás. Melhor o reto e direto do que ter que esquentar a cabeça. Nesses termos, a maioria das mulheres só quer casar e a maioria dos homens só quer ver no que dá, “go with the flow”. O flerte abre os horizontes, propõe novas ideias. Permita-se experimentar ser xavecada de vez em quando, fofinha.
Flertar não é só o charme que se joga pra começar um relacionamento amoroso. Minha mãe, sempre que vem me visitar, flerta com casas e apartamentos que ela queria adquirir. Paquerar um novo emprego, uma nova mudança de vida, uma nova roupa no shopping, um novo círculo de amigos... Nada disso é pecado. Idealizar e correr atrás de novos desafios, pensamentos, coisas e ares é muito satisfatório!
Particularmente, gosto de flertar (em relacionamentos e na vida), mas odeio cantadas ditas a sério. Gosto quando elas são motivo de risada num momento de descontração, não para que, com uma gracinha de canteiro de obras, o cara já pense que ta no auge da sensualidade e que com certeza vai conseguir usufruir do “brilho que meu pai roubou das estrelas pra colocar nos meus olhos”. Saipralá! Conversa como Homem primeiro e depois fala as besteiras pra eu rir um pouco.
Flertar é aquele “to indo, mas não fui ainda”. É um quase lá, uma tentativa afastada, mas com perspectiva de eficácia. É um “pensa na possibilidade, ta?!”. E, de vez em quando, até gera uma certa borboletada no estômago. Oooo, coisa boa de sentir! :) E é isso o que tem faltado nas pessoas e em seus relacionamentos e tentativas de relacionamentos: BORBOLETAS NO ESTÔMAGO.
Algumas das meninas que eu conheço têm receio do ridículo, têm antipatia ao pouco seguro. A paquera é uma troca de vulnerabilidades... passa-se vergonha, passa-se carão, mas nada disso importa na diversão de conhecer alguém. Se for pra frente, foi. Se não foi, fica pra próxima. É o que tem pra hoje. 
Deixe-se flertar e ser flertada, moça. A vida ta aí batendo na porta. Quem sabe o xavequeiro de hoje não é o bom marido de amanhã?! E, meu filho, corra atrás, porque a fila da sua tão sonhada já pode ter mais uns 5, só esperando uma falta de atitude sua.
E quem pensa que o flerte é coisa de iniciante, de mirim, não sabe o que perde até agora. Jogar um charme para seu conhecidíssimo companheiro, na base do “vem sempre aqui, gato?!” COM piscadinha, é o que há! Hahaha Se não pra “reapaixonar”, pelo menos pra gargalhar!