Olá, queridos leitores fofos!!! Gostaria de falar hoje sobre relacionamentos. Não sobre o amor, ou o que sobra dele quando o relacionamento acaba (pessimista??), mas sobre os relacionamentos amorosos em si. Vamos exorcizar e expressar todos os sentimentos??? Vamoss!! Aeeeee!!
Eu nem escolhi falar sobre relacionamentos por pura obrigação ou necessidade, e nem por gostar de falar no assunto (apesar de no momento não ser o mais indicado para dar conselhos a ninguém sobre esse assunto), mas porque dois filmes me chamaram muito a atenção nesse fim de semana.
Obviamente, meus fins de semana não têm sido super agitados, o que me dá tempo de sobra de passear pelos canais da TV paga. Hoje à tarde assisti (acreditem se quiser) ao filme Titanic. Sim, caros leitores... Cheguei a esse ponto. Muitos de vcs já conhecem meu gosto para filmes... Mto simples, mto fácil de memorizar: gosto de todos os filmes com os quais, ao final, consigo dar um suspiro longo e um sonoro “ai, ai...”, que normalmente é resultado do beijo entre a mocinha e o mocinho.
Lembro-me do dia em que assisti ao filme Titanic pela primeira vez. Não tava esperando mta coisa, além do Leonardo Di Caprio (já conhecido por mim por causa da “leitura” das revistas “Capricho”, “Toda Teen” e outras que faziam parte do meu cotidiano adolescente). O filme me impressionou, não só pelo navio em si, pelas pessoas congelando e boiando no oceano, mas (claaaro) pela história de amor. E, mesmo já conhecendo a história do filme de trás pra frente, hoje, novamente, soltei um sonoro “ai, ai...” no final. Senti novamente tudo o que senti pela primeira vez, quando, na época, solteira, pensei: “Será que um dia vou conseguir viver um amor tão bonito?”
Confesso que no dia em que assisti ao filme, não dormi direito lembrando de toda aquela gente boiando no oceano... hahahahahahhahaha.. Que merda! rs Hoje não assisti o finalzinho, com a galera boiando, porque tinha que tomar banho pra ir à Igreja (não, não saí da sala pq tava com medo de não dormir à noite). Mas hoje o filme ficou na minha cabeça: a história inacabada de Jack e Rose. E se os dois se salvassem e chegassem aos EUA? Como seria? Será que é mais bonito e mágico exatamente pelo fato de não ter dado certo, e por ter durado somente o tempo em que a paixão ainda conseguiria sobreviver?
Depois de chegar em casa, após ir à Igreja, tava passeando de novo pelos canais da TV paga e vi outro filme que adoro demais: Separados pelo Casamento. É uma comédia romântica. Melhor ainda do que falar o “ai, ai...” no final, é que ele seja precedido de várias risadas. É mais real... As pessoas são meio atrapalhadas e a vida é mesmo cheia de desencontros.
O filme conta a história de um casal casado há dois anos, que já não sente a mesma coisa que sentia no começo do relacionamento. Os dois personagens, depois de tentarem resolver os problemas (da forma que todo mundo sabe resolver: brigando), decidem se separar, mas nem tudo é tão simples. Nenhum dos dois quer abrir mão do apartamento em que vivem... E aí cada um acaba infernizando a vida do outro, a fim de conseguir ter a posse do apartamento. A mocinha (Jennifer Aniston) chega a tentar reconquistar o marido (Vince Vaughn), mas só dá merda, claro! E cada pessoa que já passou por algum relacionamento que deu errado (ou deixou de dar certo) consegue se enxergar nas situações contadas no filme.
Ao contrário dos filmes que eu gosto de verdade, Separados pelo Casamento termina sem terminar... Os personagens, já separados se encontram na rua, depois de algum tempo, e conseguem se “enxergar” novamente... Fica aquele climinha no ar... Será que eles voltaram a se falar?? Será que o cara ligou pra menina pra querer encontrá-la de novo, chamar pra sair?? Será que as lembranças de tempos bons vividos juntos foram esquecidas, tornaram-se apenas motivo de sorriso, ou trouxeram de novo o sentimento antes abafado pela rotina e falta de comunicação? Sei lá... prefiro nem tentar imaginar um final.
Agora, o que eu realmente me pergunto é: e se a Rose tivesse ficado no final com o Jack (e ele não tivesse congelado no fundo do oceano)? Será, caros leitores, que eles não teriam o mesmo final do casal de Separados pelo Casamento? Galera... eu sei... pessimista, novamente... Mas será que não??
Até que ponto nossos relacionamento agüentam? Eles são resistentes?? Eles possuem resiliência (o “pai dos burros” explica: resiliência = propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica)?? Eles agüentam a falta de esperança? Eles agüentam a insegurança? Eles agüentam a falta de capacidade que temos para consertar as besteiras que fazemos, por meio da conversa, do diálogo aberto e sincero??
Sei que esse texto ficou meio desanimador (e enorme, como sempre!) Pessoalmente, não sou tão descrente das relações amorosas. Ainda acredito no amor pra sempre, em encontrar uma pessoa que seja perfeita (em seus defeitos) pra mim... Pode ser um velho conhecido, ou alguém cuja existência eu ainda desconheço. Mas eu sei que tem alguém aí me procurando. Por enquanto, to fechada pra balanço. E espero que nem todos os relacionamentos terminem como no Separados pelo Casamento. Aí vc fala: mas existem muitos casais cujo amor resistiu ao tempo e às intempéries do cotidiano. Blz... Entendi... Mas será??
Agora, depois dessa reflexão quase depressiva sobre os filmes bonitinhos, vamos a algumas coisas que eu PRECISO MUITO FALAR (e agora vem a parte do exorcismo e desabafo, que falei no começo):
1) Neste momento, nesta ocasião, pelos fatos ocorridos, por favor, não sintam pena de mim... Sinto-me na obrigação de falar sobre isso. Seria mto fingida se agisse como se nada estivesse me abalando. Mas o que me irrita nessas situações são aquelas pessoas com as quais eu não tenho o mínimo de intimidade ou simpatia e que vêm em cima de mim, como urubus à espera de carniça, querendo me abraçar, sussurrando em meus ouvidos palavras aparentemente de conforto, solícitas demais, mas que no fundo, só querem checar: “Ah, eu tava certo... Sabia que não ia durar!”
2) E, por favor, não me venham dar notícias que eu não preciso saber. O que eu precisava saber, eu já sei. Notícias a mais, eu posso ter diretamente da fonte, pois ainda sobrou o respeito e o carinho (de ambas as partes), e afinal, eu tenho boca para perguntar o que quiser!
3) Eu agradeço a todos os que REALMENTE se importam comigo. E vocês sabem se fazem parte ou não dessa turma. Descobri que sou amada de verdade por pessoas que não imaginava que se importavam tanto comigo. E agradeço de verdade. Descobri amigos novos, que sempre estiveram presentes, mas cuja importância eu ainda não havia notado. Parentes que moram longe ou perto, amigos de infância, de faculdade, ex colegas e todo o tipo de gente que se possa imaginar. Valeu mesmo!
4) Agora, uma coisa eu peço: não venham comentar ou puxar assunto somente para ficar falando mal de quem tava comigo até pouco tempo atrás, e com quem tive momentos mto felizes. Não precisa, viu?! Eu já tenho minhas próprias lembranças felizes (guardadas em um local especial) e tristes (com as quais pretendo aprender, mas ir diminuindo o efeito que me causam conforme o tempo for passando), e elas são suficientes. E outra, um relacionamento nunca termina por culpa de um só. Não to defendendo nem atacando ninguém, só não quero passar a impressão errada.
5) E por favor, de verdade... Aos urubus (e aqui, senhoras e senhores, incluímos aqueles que têm vergonha de se apresentar, mas que não param de dar dicas de quem são): to sozinha, não to com pressa de arrumar namorado, e me deixa em paz. Se pra você é fácil sair de uma relação com aliança na mão esquerda, e “tentar a sorte” com o passado, esqueça. Eu até que sou espertinha: normalmente não cometo o mesmo erro duas vezes.
Querido leitor: não se sinta ofendido por qualquer coisa que eu tenha dito aqui. O recado é reto e direto a quem deve ser. Se vc não está incluído na lista dos urubus, não tenha o mínimo trabalho de se importar ou gastar neurônios tentando entender o que eu disse acima. Bobagem! rs O recado não é pra quem se importa comigo. O recado é pra quem se aproveita da situação pra demonstrar uma falsa amizade.